Na última semana o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) foi muito criticado por ativistas do movimento gay. O também deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) escreveu um texto acusando o pastor de homofobia citando um trecho de uma pregação feita durante o congresso Gideões Missionários.
Na visão do deputado do PSOL, Feliciano foi homofóbico por afirmar que a Aids é uma doença gay e diante dessa afirmação, muitas criticas foram feitas não só à pessoa do pastor, como a própria mensagem.
“Quando esse cidadão se refere a minha pregação como desonestidade intelectual pergunto: Quem é desonesto, quando se refere a um culto a Deus e uma pregação da palavra como se fosse discurso, a quem ele pensa que está enganando?”, questiona Feliciano.
O deputado evangélico defendeu que nas igrejas o discurso apresentado é espiritual e não político ou intelectual e que quando falou sobre a AIDS falou ciente que os homossexuais fazem parte do grupo de risco, mesmo sabendo que nos dias atuais qualquer pessoa pode ser infectada, independente da orientação sexual.
Assim como outros líderes religiosos que foram criticados por militantes gays, Marco Feliciano questiona quem são os verdadeiros fundamentalistas, visto que sua pregação aconteceu dentro de um evento onde todas as pessoas creem na Bíblia que condena a prática homossexual.
No texto, Jean Wyllys questiona quem teria ungido Feliciano como profeta e também a intelectualidade das pessoas que ouviram o discurso realizado na cidade de Balneário de Camboriú, durante um dos maiores congressos do meio pentecostal.
“Quem não suporta saber que professamos uma fé que difere da sua e usa dos meios de comunicação ao seu alcance e suas prerrogativas como autoridade legislativa para tentar confundir pessoas, inclusive levianamente taxando-as de ignorantes, pergunto: quem é fundamentalista?”, pergunta o pastor.
Muitas outras questões foram levantadas para tirar de cima dos evangélicos esse termo taxativo de “fundamentalista”, tentando mostrar que na verdade foi o deputado Wyllys quem tirou um trecho de sua pregação para acusá-lo, somando com outras informações que não tinham relação nenhuma com a mensagem pregada.
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